Rio - O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) apresentou uma denúncia contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por estelionato e fraude esportiva nesta quarta-feira (11). Além do jogador, seu irmão, sua cunhada e uma de suas primas também foram acusados dos mesmos crimes.
Agora, cabe ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) acatar ou não a denúncia e tornar os denunciados réus em um processo. Se condenado, o camisa 27 ainda terá que pagar R$ 2 milhões por danos morais coletivos causados pela fraude. As informações são do site 'ge'.
A denúncia baseia a acusação de que o atleta agiu deliberadamente para ser advertido pelo árbitro com um cartão no jogo entre Flamengo e Santos, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), quem comanda a investigação, o atacante informou o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, de que levaria o amarelo, o que permitiu que ele fizesse uma aposta na punição ao jogador. Ainda segundo a investigação, Wander reou a informação a outras pessoas, também denunciadas pelo MPDFT.
O MPDFT embasou a denúncia em uma trocas de mensagens nos celulares de Bruno Henrique e do irmão, que foram investigados após cumprimento de mandado de busca e apreensão em novembro do ano pasado.
Denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ele prestou depoimento no dia 29 de maio. O STJD tem 60 dias para se manifestar se apresenta ou não denúncia contra o atleta rubro-negro.
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