Diogo Nogueira lança novo álbumBruna Sussekind / Divulgação
Diogo Nogueira revela inspiração em Paolla Oliveira para músicas de novo álbum
Disponível nas plataformas digitais, 'SAGRADO, Vol. 2' retrata o amor em suas diversas formas
Rio - O novo álbum de Diogo Nogueira, "SAGRADO, Vol. 2", pode ser uma boa pedida para embalar os corações apaixonados no dia dos namorados, celebrado nesta quinta-feira, dia 12 de junho. Com sete faixas e participação de Sandra Sá, o projeto - já disponível nas plataformas digitais - retrata o amor em suas diversas formas e a união entre o sagrado e profano.
Romântico, o artista revela que escolheu as músicas deste trabalho pensando na namorada Paolla Oliveira. Os dois estão juntos desde 2021. "Você vê que todas essas músicas tem uma ligação, elas foram escolhidas no período que eu estava no início de casamento, de namoro, com a Paolla. Se você ligar a minha pessoa com a dela e ouvir a canção, você vai falar: é isso", entrega Diogo, de 44 anos.
Com o refrão "Estou louco pra contracenar com você, nosso quarto é uma tela de televisão. Se na vida real nós que somos artistas, eu sou protagonista do seu coração", a canção "Tela Quente" retrata a dualidade entre o amor da vida real e das telas de cinemas e da televisão.
Questionado se tem vontade de contracenar com Paolla, Diogo é direto: "Já contraceno com ela praticamente sempre, né?", diz, aos risos. Em seguida, o sambista analisa se estrelaria um filme ou um clipe com a amada. "Quem sabe? Tudo é possível".
E assim como na faixa "Quem Dera", amigos de Diogo e Paolla 'shipparam' os dois desde o início. "Muitos. Família, amigos. A gente ficou um tempo escondido, mas depois que começou a aparecer, acho que o Brasil inteiro shippou", afirma ele, que se diverte ao falar sobre os comentários dos internautas nas fotos do casal, publicadas nas redes sociais. "A gente adora, se diverte, com todos os tipos de comentários".
No dia dos namorados, o sambista comenta que pretende ter um momento a sós com a amada, que está no ar como Heleninha Roitman, em "Vale Tudo", da TV Globo. "Estou tentando tirar ela do Projac para levá-la para Fortaleza. Estou aqui orando muita coisa, rezando à beça, porque seria maravilhoso", torce Nogueira, que acompanha o trabalho da atriz quando consegue. "Vejo algumas coisas".
Se na música "Ninguém Segura O Nosso Amor", um casal "tira o sono" do vizinho e até balança "o quadro na parede", o mesmo já aconteceu com o artista. "Na época que eu morava em apartamento, sim", lembra, Nogueira, dando gargalhadas. Já o hit "Iluminou" fala do amor como renovação da vida. "A Paolla ilumina minha vida", derrete-se o artista.
"Coisas do Amor (Me Chama)", que exalta o sentimento mais puro e tem um suingue marcante, conta com a participação de Sandra Sá. "Quando comecei a fazer essa música, estava ouvindo bastante Tim Maia. Sou muito fã dele, um dos maiores músicos e cantores desse país. Um grande compositor. Quando a melodia veio e comecei a construí-la, tem toda uma essência da música black, da música preta. Pensei na Sandra, porque ela tem essa voz soul. Ela é o suingue em pessoa. E a voz mais próxima do que identifica o que é a canção relacionada ao Tim Maia. É uma homenagem que eu fiz a ele".
Além do amor entre duas pessoas, o álbum cita também o sentimento pelas vivências e o subúrbio do Rio de Janeiro, como na canção "Como Eu Seria Sem Você". "Amo o Rio, amo o subúrbio. Apesar de eu ter nascido e vivido na Barra da Tijuca a minha vida inteira, o subúrbio sempre esteve presente. Meu pai (João Nogueira) foi um cara muito suburbano. E a família, tanto da parte da minha mãe, quanto do meu pai também. O suburbano ama, de todas as formas, tudo aquilo que é gostoso: se divertir, sentar na calçada, beber uma cerveja, fazer um churrasquinho, soltar pipa, correr, brincar na rua".
Já a pluralidade religiosa é expressada em "Já Deu Tudo Certo". Diogo, então, comenta que acredita em um país mais tolerante. "Não só acredito, como batalho por isso, falando sobre o Candomblé, a minha religião, de uma forma leve e gostosa de se falar. Mostrando tudo aquilo que o Candomblé tem de bom. O ruim são as pessoas que criam. É uma luta constante e que vale a pena...", destaca ele, que se considera otimista. "Tem que ser, senão a vida não faz sentido".