Bailarina Vitória Barros, de 17 anos, foi localizada pela família após desaparecer, na manhã do último dia 13, ao sair de casa Arquivo Familiar

Após 13 dias de buscas, a bailarina Vitoria Barros da Silva, de 17 anos, foi localizada, na madrugada de segunda-feira (26/05), em uma comunidade na Zona Central do Rio.
Segundo a família, a adolescente ficou abrigada na casa de um rapaz, ainda não identificado, com quem havia sido vista, por imagens de câmeras de um prédio, saindo do estúdio de balé no Centro (RJ).
Devido à repercussão do caso, na imprensa e nas redes sociais, familiares do rapaz reconheceram a bailarina e a levaram à 15ª DP (Gávea), onde a estudante reencontrou a mãe, a representante comercial Joana D´Arc da Silva, 53 anos.
Desapareceu após embarcar em ônibus
Bailarina profissional, Vitória desapareceu, na manhã do último dia 13, após sair de casa, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio. Ela seguiria para uma escola estadual, no Leblon, na Zona Sul do Rio, onde cursa o ensino médio e, posteriormente, para o estúdio de balé, no Centro. A demora no retorno levou a família acionar a polícia e iniciar as buscas.
‘Ela se agarrou em Deus’
De acordo com relatos da mãe, Vitória teria feito contato, no último sábado, em uma carta aberta. Segundo Joana D’Arc, supostamente, a filha teria ado por um estresse emocional, mas será encaminhada para um tratamento psicológico.
“Foram momentos de tensão, mas tudo acabou bem, graças a Deus. Minha filha sempre foi centrada e, com certeza, ou por um momento de instabilidade emocional, mas vai se recuperar e seguir a sua vida, no seu tempo, sem pressão. Ela me disse que em todo tempo se agarrou em Deus. Quero agradecer à corrente do bem que se formou. A todos que rezaram e ajudaram nas buscas. Agora, é seguir em frente. O mais importante é ter a minha filha de volta. Obrigado a todos!”, disse, emocionada, a mãe da bailarina.
Investigações- A localização foi registrada na 15ª DP (Gávea). As circunstâncias do desaparecimento serão apuradas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) com apoio do Conselho Tutelar e do Programa SOS Crianças Desaparecidas da Fundação para Infância e Adolescência (FIA).