Goleiro Bruno Fernandes, de 40 anosReprodução/Redes sociais

Búzios - O Azul e Branco Futebol Clube, equipe amadora de Armação dos Búzios, anunciou nesta sexta-feira (30) a contratação do goleiro Bruno Fernandes, de 40 anos, ex-Flamengo e condenado pelo assassinato de Eliza Samúdio. O vínculo com o clube vai até dezembro deste ano, segundo informou a diretoria da equipe.

“Novo paredão na área! O Azul e Branco anunciou na manhã desta sexta-feira (30) a contratação do goleiro Bruno Fernandes. O goleiro assinou contrato até dezembro de 2025. Bem-vindo, paredão!”, publicou o clube no perfil oficial no Instagram.

Bruno ficou conhecido no cenário esportivo nacional por sua agem pelo Flamengo, onde conquistou títulos importantes como o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Carioca. No entanto, a trajetória ficou marcada pelo crime que cometeu em 2010: o assassinato e ocultação do cadáver da modelo Eliza Samudio, mãe do filho dele. Em 2013, ele foi condenado a 22 anos e três meses de prisão. Após cumprir parte da pena e ar por progressões de regime, obteve liberdade condicional em janeiro de 2023.

Em vídeo divulgado pelo clube, Bruno se pronunciou sobre a nova fase na carreira: “Fala galera do Azul e Branco de Búzios! ando para dizer que estou fechado com vocês para o Campeonato de Búzios. Vamos que vamos! Rumo ao bi! Tem que trabalhar muito. A responsabilidade só aumenta. Valeu, galera! Tamo junto”.

A contratação foi confirmada por Júnior Pedro, conhecido como Limão, integrante da diretoria do Azul e Branco. Segundo ele, a escolha levou em conta o desempenho recente do jogador em outras competições. “A contratação foi feita com base no desempenho recente em outras competições”, explicou.

Antes de chegar ao clube de Búzios, Bruno atuou pelo EC Betel, equipe amadora de Minas Gerais, onde ajudou a levar o time à semifinal do Campeonato Regional do Queijo, realizado em Ipanema, interior mineiro.

O anúncio da contratação gerou reações distintas entre os torcedores. Enquanto alguns comemoraram a chegada do goleiro, outros, principalmente mulheres, expressaram indignação. “É sério isso?”, questionou uma internauta. “Não é possível!”, comentou outra.