A defesa garante que vai recorrer da decisãoReprodução/Instagram

Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, foi condenado pela Justiça de São Paulo a três anos de prisão por ter difamado o chef e atual companheiro da comunicadora, Edu Guedes. A briga judicial entre os dois teve início em 2024, assim que o casal assumiu o namoro publicamente, meses após o divórcio conturbado da modelo.

Segundo a decisão da 4ª Vara Criminal da Barra Funda, Alexandre ultraou os limites do direito à liberdade de expressão ao fazer graves acusações contra o funcionário da RedeTV. Dentre as declarações feitas por Correa, estão acusações de que o cozinheiro teria cometido crimes e seria um "canalha bandido", sem que houvesse qualquer prova contra ele.

Naquele mesmo ano, Edu já havia registrado outra queixa-crime contra Alexandre, desta vez por difamação. A acusação surgiu após Alexandre dizer que o relacionamento com Ana teria começado enquanto ela ainda estava casada, além de ocorrer "em uma data em que Edu ainda mantinha um relacionamento" com outra pessoa.

Depois que a notícia da condenação viralizou nos sites e páginas de fofoca, a defesa de Correa se pronunciou por meio de nota, através das redes sociais do palestrante. "Respeitamos o entendimento adotado pelo juízo competente, mas desde já informamos que a referida decisão não transitou em julgado e será objeto de recurso, conforme assegurado pela legislação brasileira. A defesa confia na reversão da condenação pelas instâncias superiores, especialmente diante de elementos que demonstram a ausência de dolo específico na conduta atribuída a Alexandre, bem como a existência de circunstâncias que descaracterizam o tipo penal imputado", dizia o início da mensagem.

"Reiteramos o compromisso com a verdade dos fatos e com o pleno exercício do direito de defesa, pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. Por fim, reforçamos que Alexandre Correa permanece à disposição da Justiça e confia que o processo será devidamente reavaliado, com a observância rigorosa das garantias constitucionais", a defesa disse ao encerrar.